terça-feira, 2 de julho de 2013
Sobre eu, você e nossa liberdade
Ou sobre eu, eu mesma e o meu medo de me perder.
Tenho pensado nisso á dias, meses, anos, ou desda minha existência. E eu percebi que estou presa na minha liberdade. Ninguém sai, ninguém entra. Ninguém vai ou volta. Nao aceito mudanças.
E assim passo os dias, meses, anos e vida. Algemada naquela frase diária sobre o quão bom é a liberdade, e não troco por nada.
Nos filmes eles tratam isso como medo, os psicólogos como um trauma, e eu... eu digo que o mais certo é não dizer nada. Nada, porque é o nada que vem após mais uma noite sem sentimentos, nada por ser o que sinto quando olho dentro dos olhos de alguém, nada porque é o que vivo na luta diária dentro de minhas algemas, algemas as quais tomaram tamanha proporção que me prendem o corpo inteiro. O corpo, a mente. Em uma prisão, totalmente sufocados e enganados. Sim, enganados porque as algemas os manipulam. Ela diz achar o que é melhor pra tudo, e como sempre, qualquer coisa que não à tire do poder será o melhor. Mas olha direito, são só algemas. Você tem as chaves, a diferença é que falta a coragem pra usá-las.
Então pra que o medo? Liberdade é o precipício. Aquele que mesmo você caindo, nada lhe paga a sensação que teve enquanto o vento soprava seus cabelos, ventos de liberdade.
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